Nesta festa de Sucot, celebramos não apenas a proteção Divina no deserto, mas também a jornada de nossos antepassados que, como nós, caminharam entre identidades e sombras. A sucá, frágil e temporária, nos lembra que nossa história como Bnei Anussim foi construída sob desafios — mas também sob as estrelas da promessa. Que suas paredes abram-se como abraços para acolher cada um de vocês: vocês não são mais estrangeiros nesta tradição, mas filhos que retornam a casa.
Assim como os ramos da sucá se entrelaçam, nossa força está na união. Neste ano, que cada folha de schach represente um passo dado juntos — no estudo, no resgate de nossas raízes, e na coragem de viver nossa herança judaica sem medo. Que esta festa nos lembre: mesmo quando a história nos deixou sem teto, D’us nos deu as mãos uns dos outros. Aqui, na Bereshit Olam, nenhum de nós está sozinho.
Sucot é Zeman Simchatenu, o tempo de nossa alegria — e que alegria maior do que colher os frutos desta geração? Nós, Bnei Anussim, somos a prova viva de que nenhum exílio apaga a centelha. Sob a sucá, com o lulav em uma mão e o etrog na outra, levantamos não apenas quatro espécies, mas quatro séculos de resistência. Que 5785 seja o ano em que dançaremos juntos, com os pés no presente e o coração no futuro do povo judeu.
Chag Sucot Sameach!
Nossa sucá estará aberta a todos — tragam suas histórias, seus filhos, e sua fome de pertencimento. Juntos, faremos desta festa um lar.
Usamos cookies para analisar o tráfego do site e otimizar sua experiência nele. Ao aceitar nosso uso de cookies, seus dados serão agregados com os dados de todos os demais usuários.