UmA História com vários começos, mas nunca um fim!!

Nossa história começa com Avraham Avinu, um cara que um dia acordou e decidiu que ia seguir o Deus único. Tipo, ele estava lá, vivendo a vida normal, quando de repente: “E aí, Avraham, vai trocar os deuses da moda por um só? Topa?” E ele topou. E assim começou a nossa jornada, que, desde então, tem sido uma montanha-russa de altos e baixos — mas sempre em frente.

Depois veio Moshe Rabeinu, o nosso líder que nos tirou do Egito. Ele enfrentou o Faraó, lançou umas pragas bem criativas (sapos, piolhos, água virando sangue — o Egito virou um verdadeiro reality show) e ainda conseguiu dividir o Mar Vermelho(Mar de juncos). Mas mesmo depois de tudo isso, a gente reclamou no deserto: “Moshe, cadê a comida? Cadê a água? Cadê o Wi-Fi?” Moshe deve ter pensado: “Eu abro o mar, mas eles querem um buffet.”

Aí veio a Terra Prometida, os reis (Davi, Salomão e cia.), o Templo em Jerusalém, e tudo ia bem até que... os impérios começaram a aparecer. Babilônios, persas, gregos, romanos — todo mundo queria um pedaço da gente. O Templo foi destruído duas vezes (nada como uma boa reconstrução para nos manter ocupados), e acabamos exilados, espalhados pelo mundo. Viramos os nômades profissionais da história.

Na Idade Média, seguimos vivendo em diáspora, mantendo nossas tradições e nos adaptando aos diferentes povos e culturas. Fomos perseguidos, expulsos e acusados de tudo, desde espalhar pragas até roubar crianças (sim, o antissemitismo já estava em alta). A Espanha nos expulsou em 1492, e fomos parar em todo canto: Portugal, Itália, Turquia, Polônia, Marrocos... Viramos os mestres da adaptação.

Chegamos ao Brasil logo após seu descobrimento. Nossos pais eram chamados de Cristãos-Novos, pois tinham sido forçados à conversão para fugir da Santa Inquisição (de santa não tinha nada). Aqui nos espalhamos e várias tradições foram mantidas, mas nossa fé sempre em segredo. Hoje estamos aqui, buscando nosso retorno para casa.